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O Planejamento Estratégico
Bernardo Leite Moreira

O momento é muito oportuno para o tema. Mas não estamos nos referindo às promessas de “Revellion”, divertidas e pouco eficazes. Até podemos admitir que a evidência da oportunidade gregoriana de mudança de ano reforça mais um motivo para a análise, reflexão, crítica e reposicionamento da vida e dos negócios. Na realidade, o nosso assunto refere-se ao “exercício” real de revisão, análise, projeção e preparação das novas expectativas e necessidades, nossas e dos nossos negócios. Uma ação cada vez mais necessária para todas as organizações. Gosto de iniciar o processo de aprendizagem sobre o planejamento estratégico com uma definição bastante despretensiosa, mas objetiva, de planejamento. Planejamento é: pensar antes de fazer! Pode parecer muito simples, mas como as pessoas têm dificuldade para fazer isso! Por sua vez, estratégia exige escolhas. Portanto, planejar passa a ser estratégico quando temos que fazer escolhas! Há críticos contumazes que questionam o “como fazer planejamento em uma situação de incertezas e mudanças extremamente rápidas?”. Para responder esta e outras questões sobre o planejamento temos que entender, primeiro, o que planejamento não é, ou seja, a negação da idéia. Por exemplo, não é previsão. A bem da verdade é exatamente por essa razão que o Planejamento Estratégico é necessário. Planejar é necessário exatamente porque não é possível prever! Também não é um instrumento de decisões futuras. Na prática é um meio de se tomar, hoje, as decisões que atuarão sobre o futuro que desejamos! Não é um meio de eliminar riscos. É sim um meio para ajudar na avaliação dos riscos que teremos que assumir! Estratégia não é tendência. Estratégia é escolha e envolve a definição de futuro desejado. Temos que criar o nosso futuro. Vou citar uma frase obrigatória para o melhor entendimento deste ponto: “para continuar no jogo basta simplesmente chegar onde os outros já estão, mas acredito que vencedores, em última instância, serão aqueles com capacidade de desenvolver jogos fundamentalmente novos”, Gary Hamel. Finalmente estratégia não é abranger tudo. Aliás, esta pode ser a própria característica básica do planejamento. “Ter planejamento é definir, antes de tudo, o que não fazer! Este ponto é particularmente importante como fator de contribuição do Planejamento Estratégico: a definição do foco! Sabemos que todas as organizações sempre trabalharão com restrições de recursos. Portanto focar a ação e possibilitar a conjugação dos esforços da organização para o alvo pretendido é determinante para o sucesso desejado. Portanto, ter foco é prerrogativa do posicionamento estratégico. Sem isso corremos grande risco de muito esforço e pouco resultado (já sentiram isso?). Pois bem, não vamos nos aprofundar nas definições e procedimentos do planejamento estratégico. Para conseguirmos agregar algo optamos por dar foco em algo que é inerente à análise e à definição estratégica: a comunicação da estratégia para toda a empresa! Importante frisar que a comunicação não é outra ação, é a mesma ação, faz parte do planejamento estratégico. Sim, principalmente porque uma das maiores contribuições da estratégia é o de aglutinar esforços, orientar investimentos e permitir a definição de metas que possam agregar valor aos objetivos pretendidos. Algo como remar para o mesmo lado e direção! Estamos afirmando, então, que as decisões e informações derivadas do planejamento estratégico devem ser comunicadas a todos. Isso não significa dizer que tenho que passar os “segredos” do negócio para toda a empresa. Há estágios e alçadas para cada nível organizacional. O importante é que todos recebam as exigências que a estratégia impõe para o negócio de maneira que possamos colocar esforços para gerar nossa contribuição ao resultado global. É isto que se espera de todos na empresa. Percebam porque a comunicação das decisões estratégicas é fator inerente do planejamento e dos resultados. Afinal, como exigir se não há orientação, definição de foco e de expectativas do negócio. Lembrem-se, competências só merecem esse nome quando agregam valor ao negócio, portanto, quando agregam valor às necessidades estratégicas. Apenas para tornar mais clara essa necessidade veja o quadro esquemático da definição do fluxo de competências nas empresas. Desejamos que esta abordagem possa salientar a importância do Planejamento Estratégico na condução dos negócios. É temerário dizer que não se pode planejar nos dias de hoje. Coloquem os seus esforços a serviço dos objetivos consensados e aprovados e terão resultados.


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