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Fecomercio lança Conselho da Pequena Empresa

Novo Conselho será presidido por Paulo Roberto Feldmann

Burocracia, falta de crédito específico para o setor e conhecimento de gestão são os três pontos que atravancam o avanço das micro e pequenas empresas no Brasil, impedindo que elas ganhem produtividade e projeção econômica.
Para auxiliar no desenvolvimento dessas empresas e da economia como um todo, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) lançou o Conselho da Pequena Empresa, presidido por Paulo Roberto Feldmann. “O segmento responde por 99,12% das 5,8 milhões de empresas brasileiras, e é responsável por 52,6% dos empregos formais, contudo, diferente do que acontece no resto do mundo, responde por uma parcela muito pequena do Produto interno Bruto (PIB), somente 20%”, Feldmann avalia a relevância do setor na economia nacional. “Além disso, devido a burocracia para abrir uma empresa e aos altos encargos cobrados, calcula-se que há mais de dois milhões de pequenas empresas atuando informalmente.”
O diretor executivo da Fecomercio, Antonio Carlos Borges, aponta que há espaço para as pequenas empresas crescerem sem terem, necessariamente, que se tornar grandes empresas, conservando sua personalidade, visto que na América Latina este segmento é responsável, em média, por 35% dos empregos e 33% do PIB. Na Itália e na Espanha, por exemplo, essas empresas têm um papel ainda mais expressivo, respondendo por cerca de 65% dos empregos e 55% do PIB. “Precisamos de uma economia estável e organizada, menos burocrática. Os tributos precisam ser trazidos para patamares razoáveis e o judiciário, ser mais eficiente”, avalia Borges. “Hoje, o Brasil é um país amarrado.”
Feldmann aponta que, no campo tributário, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas pequenas empresas reside na falta de atualização da legislação do Simples Nacional. “O programa é positivo, mas desde que foi lançado não passou por nenhuma atualização. Com isso, as empresas se veem desencorajadas a crescer acima de um determinado ponto, quando terão que pagar impostos que são incompatíveis com sua realidade”, comenta.
O advogado e coordenador do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), Percival Maricato, aponta que, se por um lado, o Simples não é revisto, o valor dos tributos é. “Só o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) aumentou 30% este ano”, critica. “Além disso, agora, os geradores de resíduos, como os bares, terão que recolher o próprio lixo. Quer dizer, o governo aumenta os tributos e empurra custos para os empresários.”
A presidente do Instituto Ecoar e professora da Fundação Getulio Vargas (FGV), afirma que falta uma cultura de valorização do empreendedorismo no Brasil. “Eu já fui empresária e, hoje, graças a Deus, sou só professora. É muito difícil ser empresário no Brasil”, comenta. “O governo só te olha como fonte de renda e o judiciário como fonte de problema, violador dos direitos do trabalho”, lamenta.
Já o diretor de expansão da Chilli Beans, Mário Ponci Neto, afirma que apesar de todos esses problemas é possível prosperar. “A Chilli Beans enfrentou todos esses problemas. Lançávamos 10 modelos de óculos por semana não por estratégia, mas por falta de crédito para comprar mais quantidade de cada modelo. Aí, com criatividade, coerência e bom senso, o que era problema virou diferencial”, conta. “É ótimo que existam iniciativas como essa para auxiliar as pequenas empresas, mas elas também precisam parar de só ficar apontando os erros, arregaçar as mangas e trabalhar.”
Para não ficar só na discussão, o lançamento do Conselho da Pequena Empresa já definiu os principais objetivos que buscará alcançar em parceria com entidades, empresários e com o governo: implementar um modelo de consórcio entre as pequenas empresas, facilitando o acesso à linhas de crédito e fortalecendo a imagem do produto para exportação; formação de uma “Embrapa” que transfira tecnologia para as pequenas empresas; incluir o ensino de administração básica a grade curricular do ensino médio, a exemplo do que ocorre na Itália; estimular o empreendedorismo por meio de eventos, palestra e prêmios, como o 2º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, que premia empresas e entidades que desenvolvam projeto s voltados ao consumo sócio consciente e ambientalmente responsável; e formalizar acordos com instituições financeiras para disponibilizar crédito diferenciado para as pequenas empresas.

Em: 31/5/2011



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