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Nível de emprego nas MPEs paulistas é o menor em 16 meses

Micro e pequenas empresas do Estado eliminaram 130 mil postos de trabalho no primeiro semestre, apesar disso, rendimento do trabalhador segue em recuperação

As micro e pequenas empresas paulistas encerraram o primeiro semestre com 130 mil postos de trabalho a menos, na comparação de junho de 2006 com junho de 2005. No último mês de junho, as micro e pequenas empresas (MPEs) proporcionaram ocupação para 5,73 milhões de pessoas no Estado São Paulo (4,32 por MPE), o menor nível dos últimos 16 meses. Os dados são da pesquisa Indicadores Sebrae-SP - Rendimentos e Ocupações, elaborada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (SEBRAE-SP) com a colaboração da Fundação Seade junto a 1,7 mil MPEs. Na avaliação de José Luiz Ricca, diretor-superintendente do Sebrae-SP, “a queda no quadro de pessoal se deve a um ajuste das empresas a um nível de vendas surpreendentemente fraco, verificado no primeiro semestre. Na virada de 2005 para 2006, muitos empresários realizaram novas contratações e mantiveram esse pessoal na esperança de que as vendas continuassem aquecidas, o que acabou por não se concretizar, uma vez que o faturamento do setor ficou 2,8% abaixo do primeiro semestre do ano passado. Como conseqüência, as MPEs tiveram de fazer um forte ajuste no seu quadro de pessoal, atingindo não apenas trabalhadores como também familiares que ajudavam no negócio”. Dos 130 mil postos de trabalho eliminados, 104 mil foram de empregados diretos e de terceiros e 26 mil de familiares. Na média de janeiro a junho de 2006, as MPEs operaram com um total de 5,787 milhões de pessoas, índice 0,4% inferior à média do primeiro semestre de 2005 (5,807 milhões de pessoas). A pesquisa levanta mensalmente o número total de pessoas ocupadas nas MPEs e o rendimento dos trabalhadores. A queda de pessoal ocupado, ocorreu em todos os setores - comércio, indústria e serviços - e em todas as regiões do Estado, com exceção do Grande ABC. Para o coordenador da pesquisa, Marco Aurélio Bedê, “no primeiro semestre as MPEs enfrentaram uma combinação inusitada de fatores negativos, como a queda nos preços de diversos produtos, por pressão da concorrência e dos importados, o forte endividamento dos consumidores no crediário e o crescimento dos cheques sem fundos. Esses fatores, juntos, afetaram negativamente as vendas e induziram as empresas a dispensar pessoal”. Junho de 2006: o pior mês A conjugação destes fatores fez com que o total de postos de trabalho caísse aos níveis de março de 2005 e também 9,6% abaixo do melhor junho da série, em 2001, quando a média chegou a 4,78 postos de trabalho por empresa. Em relação a maio/06, houve redução de 1,3% no total de pessoas ocupadas, o que representa 76 mil vagas a menos no Estado. A queda de pessoal, de maio para junho, também foi verificada em todas as regiões e setores. Segundo Bedê, “quase 60% das dispensas dos últimos 12 meses se deu no mês de junho. Além dos fatores já citados, que prejudicaram o conjunto do primeiro semestre, em junho tivemos um dia útil a menos, contra maio, e as paradas para assistir aos jogos da seleção brasileira, que levaram a uma retração adicional nas vendas das micro e pequenas empresas, reforçando a tendência de ajuste para baixo no quadro de pessoal”. Para José Luiz Ricca os resultados mostram que a atual situação econômica do País é prejudicial à pequena empresa. Ele acredita que a reação das MPEs no segundo semestre “depende da revisão dos juros, de mudanças na taxa de câmbio e da aprovação de legislação mais favorável ao desenvolvimento destas empresas.” E alerta: “não dá para esperar até o Natal para recuperar as perdas.” Ocupação por setores e regiões Por setores, tanto indústria (-1,1%), como comércio (-0,7%) e serviços (-5,1%) apresentaram queda no total de ocupações, na comparação com junho do ano passado. A variação também foi negativa, nos três setores, na comparação de jun/06 com mai/06: -0,1% na Indústria, -1,1% nas MPEs de Serviços e -1,9% nas do Comércio. Nesse último setor, em especial, parte da queda no pessoal ocupado é devida à dispensa de temporários, contratados devido ao Dia das Mães. Por região, o município de São Paulo foi o que mais eliminou vagas em 12 meses, com redução de 4,8% na comparação de jun/06 contra jun/05. Parte da explicação pode ser o efeito Copa do Mundo, que prejudicou o movimento de vários segmentos co comércio. A pesquisa mostra ainda que as MPEs do Grande ABC foram menos afetadas. Na comparação de jun/06 com o mai/06 a queda foi de apenas 0,6% no pessoal ocupado e na comparação com junho do ano passado houve variação positiva de 0,3%. Uma das razões para esse resultado é a maior proximidade às grandes montadoras, que vêm apresentando resultados positivos em termos de vendas de veículos. Em média, 4,32 pessoas trabalham em cada uma das 1,3 milhão de micro e pequenas empresas do Estado. Por setores, em junho último, havia em média 7,25 pessoas por MPE da indústria da transformação, 3,62 pessoas ocupadas por MPE do comércio e 4,42 pessoas por MPE de serviços. Rendimentos mantêm-se em recuperação O rendimento médio dos empregados diretos nas MPEs do Estado de São Paulo caiu pelo segundo mês consecutivo em junho (-0,6%). O valor de R$ 684, representou uma queda de 0,6% sobre o mês anterior. Esses dados apontam para um desaquecimento no final do semestre, depois de vários meses de crescimento no valor dos rendimentos pagos aos trabalhadores nas MPEs. Na comparação com junho do ano anterior, houve crescimento de 5,8%, devido principalmente às recuperações obtidas nos dissídios do período. O rendimento médio de jun/06 foi o melhor já pago em um mês de junho, nos últimos quatro anos, mas ainda encontra-se 0,5% abaixo do rendimento de junho/02, de R$ 687, e 7,3% abaixo do melhor mês de junho da série, registrado em junho/00, de R$ 738. Por região, o aumento no rendimento dos trabalhadores das micro e pequenas empresas do Grande ABC foi destaque em junho de 2006, registrando um índice 15,4% acima da inflação, contra junho de 2005. O aumento foi possibilitado pelos dissídios do período, beneficiando, em especial, as MPEs da indústria e serviços que fornecem para as grandes empresas da região, onde há uma forte concentração de indústrias do setor metal-mecânico, eletroeletrônico e automobilístico, setores que vêm apresentando aquecimento este ano. O rendimento médio dos trabalhadores das MPEs do Grande ABC chegou a R$ 809, maior valor registrado ao longo da série em um mês de junho, superando até mesmo o rendimento médio pago aos trabalhadores das MPEs na capital. “Nos próximos meses, a expectativa é que, em todo o estado, o rendimento médio real dos trabalhadores nas MPEs mantenha a tendência de recuperação verificada no mercado de trabalho, em função dos dissídios do período e da inflação sob controle”, explica Bedê. A pesquisa completa está disponível em www.sebraesp.com.br, clicando em “Conhecendo a MPE”, seção “Indicadores”.

Em: 7/2/2006



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