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Dica de leitura: Cartas a um jovem político

A corrida eleitoral já dá mostras de intensificação dos passos e traz aos candidatos uma questão fundamental para quem deseja vencer a disputa: o que o político tem que dominar para aumentar as chances de sucesso? “O político precisa dominar os meios de comunicação de massa. Isso não significa ter poder sobre eles, no sentido de controlar o que fazem. Mas é indispensável saber lidar com eles”. Quem dá a sentença é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no seu novo livro, Cartas a um jovem político (Alegro). Aprender como a mídia age e reage é o primeiro passo em direção a algo fundamental na carreira que tem o público e a mídia como fiéis observadores. O livro de Fernando Henrique faz parte da série Cartas a um jovem, cujo objetivo é apresentar uma visão crítica e profunda de uma área de atuação profissional, com base na rica vivência dos autores. Cartas a um jovem político vem preencher uma lacuna, já que não existe no país um curso destinado única e especificamente à formação desses profissionais. O olhar do político, como o do jornalista, acaba sendo dirigido a muitas coisas e impossibilita a atenção aprofundada sobre qualquer tema. “Se alguém tem muito interesse por umas poucas questões, poderá até ser um grande especialista nisso ou naquilo, mas dificilmente se dará bem na política”, constanta FH. Por que, para quê alguém entra na política? Por vocação para servir ao público, por vontade de melhorar o país. Se não for por este motivo, corre-se o risco de usar a política para conseguir vantagens pessoais. Em tempos de tantas denúncias de corrupção envolvendo o Congresso, pode ficar a dúvida: vale pena se lançar a tamanho desafio? O autor responde que por mais desmoralizada que esteja a política no Brasil, alguém tem que se ocupar da tarefa de governar o país. “E se os melhores não cuidarem disso, a atividade política fica nas mãos dos piores, dos medíocres”, atesta. O autor sublinha o fato de política não ser só eleição, nem só coisa de político, ou de partidos. É fundamentalmente uma atividade cívica, diz. Faz política quem negocia a saída com os pais, quem está à frente de atividades na escola, os líderes comunitários. Colabora com a atividade quem tem capacidade de se indignar, aqueles que não desistem de influir nas decisões, todos que querem e têm esperança de que as coisas melhorem e que estão interessados em defender interesses, e não são ideais. Política e politicagem, portanto, são dois movimentos bem distintos. As cartas de Fernando Henrique apontam os jovens e as mulheres como os que mais participam da política no país. São as duas classes que mais querem sacudir a situação de excluídos, na qual foram inseridos a partir de determinado momento da história. Com uma linguagem simples e em tom de bate-papo, Fernando Henrique vai além em suas análises. “É importante que a espinha dorsal do governo seja composta por gente mais especializada, mas é preciso também que esse núcleo seja ampliado”. Fernando Henrique recorre a grandes nomes da história da política mundial para falar da questão estadista. Como ele diz, existem muitos políticos comuns, mas bem poucos estadistas, embora um bom trabalho como político não dependa, a priori, desta característica. E cita Churchill como o mais corajoso entre estes; enquanto classifica Roosevelt como “politiqueiro”. O que têm em comum, segundo ele, no entanto, é a capacidade de decidir na hora certa e coragem para manter decisões. O papel da história é fonte de inspiração do autor também quando fala sobre a diferença existente entre oportunidade e oportunismo. A necessidade de reciclagem constante e permanente também é apontada nas cartas. “O que era ser político há 30 anos é completamente diferente do que é ser político hoje”. Os candidatos a políticos têm que ficar atentos para perceber que se começa “a se formar na política, sem saber, antes de ser político”. Toda carreira que se pretende ao sucesso exige dedicação. Em Cartas a um jovem político fica evidente o dom e o gosto do sociólogo pela atividade de ensinar. Ser influente, não temer o talento dos outros, saber aproveitar as oportunidades, negociar, lidar com a falta de incentivo diante de boas notícias, ser otimista, driblar eventuais momentos de impopularidade, conservar amigos, ter coragem e ser idealista estão entre as principais dicas do autor. Ao fim, FH faz uma avaliação importante e confessa que valeu a pena, sim, dedicar três décadas de sua vida à política e deixa mais um conselho valioso aos jovens políticos. “Só entre na política para tentar as coisas para melhor. Sonhe que será possível, mas não se perca no sonho: ajude a construir um caminho que permita fazer com que a vida das pessoas melhore”. FICHA TÉCNICA: ALEGRO LANÇAMENTO AGOSTO 2006 Categoria: Desenvolvimento Pessoal Formato: 12x18 cm Páginas: 208 Preço: R$ 29,90

Em: 7/2/2006



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